• Por Aline Melo
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O projeto Orquídeas Brasileiras pretende inserir 21 espécies de orquídeas nativas, nove delas ameaçadas de extinção (Foto: Sivia Ferra / Divulgação)

O projeto Orquídeas Brasileiras pretende inserir 21 espécies de orquídeas nativas, nove delas ameaçadas de extinção (Foto: Sivia Ferra / Divulgação)

Através do projeto Orquídeas Brasileiras, cerca de 800 orquídeas nativas e puras da Mata Atlântica e do Cerrado mineiro começaram a ser introduzidas em árvores e rochas da região do Vale da Serra da Moeda. O objetivo é inserir mais de 3 mil orquídeas, de 21 espécies, à natureza, sendo que nove delas já encontram-se ameaçadas de extinção.

A iniciativa vem se desenrolando desde 2019, quando foi feito um diagnóstico para definir quais espécies são nativas da região. A partir daí, as plantas foram adquiridas em orquidários profissionais, reproduzidas em laboratório e submetidas à aclimatação, para desenvolvimento e fortalecimento, antes de serem introduzidas na natureza.

As espécies selecionadas foram adquiridas em orquidários profissionais e reproduzidas em laboratório (Foto: Silvia Ferra / Divulgação)

As espécies selecionadas foram adquiridas em orquidários profissionais e reproduzidas em laboratório (Foto: Silvia Ferra / Divulgação)

“A quinta e última fase será monitorar o desempenho dessas orquídeas até que estejam totalmente independentes de cuidados como limpeza, regas, adubação e controle de pragas”, explica o responsável técnico pelo projeto, Reginaldo de Vasconcelos Leitão, geógrafo e especialista em orquídeas.

Além de sua exuberância, da preservação e da valorização de espécies típicas da região, essas orquídeas repercutem em ganhos ambientais para todo o entorno: as flores atraem insetos, inclusive abelhas nativas, que polinizam as próprias orquídeas e outras plantas. Esses insetos, por sua vez, atraem predadores, ativando o ecossistema e mantendo o equilíbrio natural da área.